- A World Liberty Financial encerrou sua venda de tokens, arrecadando cerca de US$ 550 milhões
- A primeira venda pública de tokens aconteceu em 15 de outubro de 2024, arrecadando US$ 300 milhões com a venda de 20 bilhões de tokens WLFI
- Outras empresas, como Web3Port e Oddiyana Ventures, também anunciaram aportes estratégicos, mas sem divulgar os valores exatos
A World Liberty Financial (WLFI), um projeto de finanças descentralizadas (DeFi) com apoio da família Trump, concluiu sua segunda rodada de venda pública de tokens, arrecadando um total de US$ 550 milhões. O projeto tem como objetivo promover o uso de stablecoins lastreadas no dólar americano e desafiar o sistema bancário tradicional.
Com o respaldo direto do ex-presidente Donald Trump e seus filhos Eric, Donald Jr. e Barron Trump, o WLFI se apresenta como um avanço em inovação financeira. No entanto, a iniciativa vem recebendo críticas sobre sua legitimidade e modelo de negócios.
Detalhes da venda e crescimento do WLFI
A primeira venda pública de tokens aconteceu em 15 de outubro de 2024, arrecadando US$ 300 milhões com a venda de 20 bilhões de tokens WLFI a US$ 0,015 cada.
Já a segunda rodada, realizada em 20 de janeiro de 2025, ofereceu 5 bilhões de tokens a US$ 0,05 cada, representando um aumento de 230% no preço inicial. A arrecadação totalizou US$ 250 milhões, atingindo a meta estabelecida.
Além das vendas públicas, o WLFI atraiu investidores institucionais do setor cripto. O fundador do Tron, Justin Sun, investiu US$ 30 milhões em novembro de 2024, adquirindo 2 bilhões de tokens. Outras empresas, como Web3Port e Oddiyana Ventures, também anunciaram aportes estratégicos, mas sem divulgar os valores exatos.
Desde seu lançamento, o WLFI já captou mais de US$ 590 milhões, consolidando-se como um dos projetos DeFi de maior arrecadação dos últimos tempos.
Críticas e preocupações da comunidade cripto
Apesar do sucesso financeiro, o projeto vem enfrentando questionamentos sobre sua transparência e modelo de negócios. Especialistas do setor argumentam que o WLFI pode estar operando como um esquema de “pay-to-play”, em vez de realmente promover a adoção da tecnologia DeFi.
Mike Dudas, sócio-gerente da 6MV, criticou a iniciativa, afirmando que o projeto não introduz novos usuários ao mercado cripto, apenas extrai valor do setor. Assim como Andre Cronje, criador do Yearn.finance e cofundador da Sonic Labs, questionou as altas taxas cobradas e os métodos de reinvestimento da empresa.
Até o momento, a World Liberty Financial não respondeu oficialmente às críticas. No entanto, a empresa continua expandindo sua base de investidores e se posicionando como um grande player do mercado DeFi.