Uma série de denúncias levaram a Tavanir, empresa de energia do Irã, a fechar 1100 fazendas de mineração de criptomoedas no país. Apesar do governo do iraniano ter autorizado a atividade em 2019, as mineradoras fechadas nesta uma leva estavam supostamente operando sem licenças adequadas.
De fato, o encerramento dessas supostas mineradoras ilegais só foi possível devido as denuncias realizadas. Os denunciantes receberam 100 milhões de riais, aproximadamente US$ 480, por sua cooperação, segundo o Financial Tribune. Segundo as autoridades locais, a Tavanir “não consegue detectar todas as fazendas ilegais apenas estudando padrões de consumo”.
A empresa de energia declarou que nenhuma mudança significativa nos padrões de consumo foi detectada. Apesar disso, alguns dos mineradores estarem usando “altos níveis” de eletricidade subsidiada, relatou a Tavanir.
A lei nacional sobre mineração de criptomeodas permite que mineradores operem no país. Contudo, esses profissionais devem prestar informações detalhadas ao Ministério da Indústria, Minas e Comércio. Os dados requisitados pelo órgão vão de dados pessoais, bem como o tamanho de sua fazenda e o tipo de hardware usado para a atividade.
Os mineradores ilegais, por sua vez, se arriscam a multas que variam de US$ 2.000 a US$ 5.000 por máquina usada. Além disso, caso os sonegadores sejam pego em flagrante usando uma fonte de energia subsidiada poderão ainda receber uma multa adicional que pode chegar a US$ 20.000.