Diante da problemática da falência da exchange FTX, a Binance está tomando diversas medidas para assegurar a seus clientes e às instituições associadas que não corre o mesmo risco de financeiro de falência ou insolvência.
Para tanto, está contratando uma empresa de auditoria financeira para autenticar a sua prova de reserva.
O ideal seria uma auditoria independente, feita por exemplo, por uma organização anônima descentralizada (DAO)
A exchange Binance formalizou uma parceria de auditoria com a empresa Mazars.
A Mazars é uma empresa de contabilidade e auditoria parisiense que inclusive já trabalhou para o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A empresa já iniciou os trabalhos de auditoria revisando todas as informações publicas disponíveis sobre o fornecimento de bitcoin e dos demais criptoativos que a Binance designou como fundos de reserva para os ativos de custódia de seus clientes.
A Mazars também fará a revisão de todas as futuras atualizações do sistema e de novos tokens incluídos nele.
Segundo a empresa de auditoria a verificação das reservas de bitcoin deverá ser concluída até o final de semana.
A Binance lançou este sistema de prova de reservas logo após o colapso da exchange FTX e os rumores de que a Binance seria a próxima exchange a falir.
Um dos agravantes foi a presença do próprio token volátil da Binance, o BNB, como parte dos fundos de reserva.
Isto porque a FTX tinha como grande parte do aporte de reserva o seu token FTT, que ao colapsar de preço ajudou a quebrar a empresa.
Assim, a Binance tem tentado apresentar endereços de carteiras com saldos de todos os seus fundos que comprovem reserva monetária de custódia de fundos de seus clientes.