A polícia de Londres prendeu um rapaz de 19 anos suspeito de tentar hackear produtoras para roubar músicas ainda não lançadas. Segundo a polícia, o jovem pretendia revendê-las em criptomoedas.
O inspetor-detetive, Nick Court, responsável pela Unidade de Crimes de Propriedade Intelectual em Londres, comentou o assunto: “a ação foi significativa para nossas investigações contra o roubo de músicas para venda ilegal”.
Criptomoedas ajudam em crimes cibernéticos?
Segundo a empresa de blockchain, CipherTrace, os criminosos têm usado cada vez mais as criptomoedas para suas atividades ilícitas. Geralmente, eles usam o Bitcoin no comercio de armas, drogas, pornografia, entre outras coisas no mercado negro.
Neil Wals, responsável pelo Programa Global de Cibercriminalidade das Nações Unidas, já vem alertando que a criptomoeda dificultou o combate a esses crimes. Wals afirmou que “as criptomoedas tornaram difícil o combate a lavagem dinheiro, elas adicionaram camadas de sigilo que não víamos antes, o que facilita o crime.”
Empresas de entretenimentos entram na rota das criptomoedas
Em contrapartida, se o crime teve sua vida facilitada, o entretenimento também. Várias empresas vêm aderindo ao criptoativo, com as principais mídias usando-as para melhora atender seus clientes.
A gravadora sul-coreana, SM Entertainment, é uma das que vêm entrando no ramo. A empresa informou que pretende lançar sua própria criptomoeda e pretende que a plataforma seja usada tanto de forma digital quanto física.
Já a Warner Music Group também lançará ativos digitais juntamente com a CryptoKitties. A empresa pretende desbloquear o uso de algumas funções do Warner Music, sendo um novo método de compartilhar conteúdo.