Agora à noite as criptomoedas em geral deram sequência à alta dos últimos três dias e acumularam ganhos importantes.
Os gráficos verdinhos mostram a retomada momentânea da alta dos criptoativos e o aquecimento do mercado. Volta a volatilidade.

Seguindo os passos do Bitcoin que decidiu ir para cima no rompimento de um importante triângulo formado no diário, os demais criptoativos também subiram e ajudaram a trazer US$30 bilhões de dólares ao mercado nos últimos 3 dias.

Isto representa um aumento de 10% na capitalização do mercado global de criptomoedas e registra a máxima do mês de outubro.

As principais altas foram observadas nos criptoativos dos protocolos DeFi, com valorizações acima de 10%.
Com isto o mercado DeFi se recupera um pouco das fortes baixas do mês de setembro, e pode ser que retome o movimento de alta proporcionado pelo hype de julho/agosto.

Havia uma certa ansiedade do mercado para um movimento de baixa em curto prazo, mas o Bitcoin se mantém acima dos US$10.000 dólares em tempo recorde.
Já são 75 dias fechando velas diárias acima dos 5 dígitos, e agora está de volta à casa dos US$11.000 dólares.
O importante deste movimento foi ter quebrado o topo anterior em aproximados US$ 11.100 dólares, e agora o preço vai lá testar a região de resistência dos US$11.400 dólares.
Em agosto o Bitcoin testou esta faixa de preço por duas vezes como suporte, até ceder e cair 15% no início de setembro.
O preço não sustentou o terceiro toque no suporte e veio testar regiões mais baixas, na casa do 4 dígitos, mas rejeitou os “US$9.000 dólares”.
Hoje, os US$11.400 se tornam resistência, e acima dela há outra nos US$11.800 dólares. Depois disso é voltar aos US$12.000 dólares.

Agora, o ideal seria o Bitcoin voltar e testar esta resistência quebrada como suporte, segurando o preço sobre os US$11.000 dólares.
No semanal o Bitcoin testa uma importante região de preço.
Na história, o Bitcoin apenas deixou candles fechadas na região dos US$11-12.000 dólares por seis vezes.
Cinco destas vezes foram como resistência. Uma em 2017, duas em 2018, duas em 2019, e agora é a segunda vez em 2020.
O preço também respeita uma longa linha de tendência de alta que vem lá do crash sistêmico na economia.
Com isso, o Bitcoin dá sustentação a um longo canal de alta e pode estar mirando a sua linha de tendência superior acima dos US$13.000 dólares.

Para tanto, ainda terá que passar pela difícil faixa dos US$12.400 dólares, e o volume ainda não se animou para isso.
Mas diversos são os fatores que tendem para alta das criptomoedas, e que podem levar o preço a romper esta forte resistência. São eles:
A maciça impressão de FIAT, a evolução da tecnologia blockchain, a inclusão DeFi, a inclusão das moedas digitais dos Bancos Centrais, a entrada de capital Institucional, e as qualidades das criptomoedas, entre tantos outros.
Quem sabe o Bitcoin não esteja deixando para a história de uma vez por todas a casa dos 4 dígitos?