Demos um giro rápido pelas notícias mundo a fora porque esta semana o ecossistema cripto foi movimentado em pequenos e grandes países.
Na França, a empresa de tecnologia blockchain Consensys fechou parceria com uma das empresas contratadas pelo Banco Central francês para testar o euro digital.
A Consensys é nada menos que uma das empresas que participaram dos testes de criptomoedas feito pelo Governo de Honk Kong.
Um dos projetos mais inclusivos sobre criptomoedas veio do Camboja, que através de seu Banco Central lançou nesta quinta-feira (29.10), o Bakong, a sua moeda digital estatal.
A moeda digital suporta transações em Dólares e Riel Cambojanos, e os seus desenvolvedores destacaram que lá os cidadãos não possuem acesso aos Bancos, mas que todos possuem smartphones e acesso à comunicação móvel, podendo assim serem incluídos no sistema financeiro do país.
No Irã, o Banco Central com o apoio do seu Governo alterou a Legislação sobre o uso de criptomoedas para permitir que mercadorias importadas de outros países possam ser pagas com criptoativos.
No arquipélago de Malta houve o primeiro registro de um White Paper de criptomoedas (VAIOT) na Malta Financial Services Authority (MFSA), o serviço regulatório econômico do pequeno país europeu.
Este processo vem de encontro à Legislação proposta pela União Europeia para transformar as criptomoedas em instrumento financeiro regulamentado.
Se aprovado, este registro será o primeiro do MICA (Regulamento sobre Mercados da Ativos Criptográficos) que regulamentará todos os 27 Estados que constituem a União Europeia.
A Comissão de Seguros da Malasia (SCM) divulgou as diretrizes revisadas da sua Legislação de criptoativos, bem como as regras para custodiantes de ativos digitais.
O Documento traz os embasamentos das IEOs, que são as conhecidas Ofertas Iniciais de Moeda (ICOs) das criptomoedas, mas que por regulamentação desde o início de 2020 apenas podem ser lançadas nas Bolsas de Valores do país.
O Quênia, países que mais transaciona criptomoedas na África, anunciou que está buscando parcerias com Bancos internacionais para regulamentar e lançar a sua própria moeda digital.
Segundo o presidente do Banco Central do Quênia, o país deve acelerar o lançamento de sua moeda digital, pois vivencia um crescente uso de stablecoins no país.
Na Índia, país com amplas restrições aos criptoativos, a britânica Cashaa está trabalhando com a United Multistate Credit Cooperative Society para abrir inicialmente 34 agências de Bancos de Criptoativos.
Nessas agências físicas, os usuários poderão comprar, vender, armazenar e transferir criptomoedas e outros ativos digitais.
Na Mongólia o Banco Central passará a oferecer diversos serviços de criptografia, como custódia, remessas, depósitos, empréstimos e gerenciamento de ativos criptográficos.
O projeto é desenvolvido pela Samsung em parceria com a empresa de tecnologia Delio.
E apenas para constar, a rede de pagamentos RippleNet declarou que fará novos investimentos no sistema de pagamento MoneyTap instalado no Japão, que permite o envio de dinheiro via telefone e QRcode.
Este sistema foi criado e implementado pela Ripple em 2018 em parceria com o conglomerado financeiro SBI Holdings.
A Ripple pretende com isso aprimorar o sistema financeiro de Instituições japonesas como a Sumitomo SBI Net Bank, Daiwa Securities Group, Ashikaga Bank, Ogaki Kyoritsu Bank, e Seven Bank.