Com o vindouro halving do Bitcoin, programado para acontecer no próximo dia 12, a criptomoeda não só cortará pela metade a recompensa por bloco minerado, bem como terá sua taxa de inflação anual reduzida pela metade. Assim, quando o evento ocorrer, a taxa de inflação anual do Bitcoin passará de 3,65% para 1,8%.
Desta forma, como apontou o analista Mati Greenspan, o Bitcoin passará a contar com uma inflação anual menor do que a taxa global. Para efeito de comparação, a taxa anual global em 2019 foi de 3,65%, enquanto a taxa de 2020 até o momento é de 3,56%.
Contudo, uma taxa de inflação menor não significa necessariamente que o ativo se torne suficientemente atrativo para conduzir uma adoção em massa. Entretanto, há tendências macroeconômicas que podem provocar uma grande adoção do Bitcoin.
Devido a incessante impressão de dólares que o governo americano tem conduzido, é provável que os EUA enfrentam uma grave inflação nos próximos meses. Este pode ser uma dos fatores que farão com que as pessoas adotem o Bitcoin com hedge para minimizar os efeitos corrosivos da inflação. Vale lembrar que a moeda já é adotada para esta finalidade em países com hiperinflação, como na Venezuela.
Taxa de inflação menor do que a do ouro
Uma vez que o halving ocorra, o ativo passará a ter uma das menores taxas do mercado, inclusive menor do que a taxa do ouro, que atualmente está em aproximadamente 2,5%.
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De fato, o Bitcoin tem sido comparado ao metal dourado a bastante tempo. Inclusive, no segundo semestre de 2019 o Bitcoin apresentou o mesmo padrão de volatilidade do ouro. Entretanto, apesar de ter apresentando um ótimo desempenho no ano passado, superando inclusive 12 commodities tradicionais, o Bitcoin ainda registrou um desempenho inferior ao ativo mineral.