- O Banco da Reserva da Austrália (RBA) anunciou uma nova rodada de participantes piloto para a próxima etapa do Projeto Acacia
- O Projeto Acacia avalia um CBDC no atacado, tokens de depósitos bancários e stablecoins nas negociações entre instituições
- Além disso, o DFCRC (Centro de Pesquisa em Finanças Digitais) apoia o RBA, alinhando instituições públicas e privadas
O Banco da Reserva da Austrália (RBA) lançou a segunda fase do “Projeto Acacia”, um piloto de seis meses sobre CBDCs, stablecoins e ativos tokenizados. Com isso, o país explora formas inovadoras para modernizar mercados financeiros institucionais. A iniciativa envolve grandes bancos, fintechs e alívio regulatório, sinalizando compromisso com evolução do sistema financeiro.
Testes envolvem CBDC no atacado e tokenização de ativos reais
Em primeiro plano, o Projeto Acacia avalia um CBDC no atacado, tokens de depósitos bancários e stablecoins nas negociações entre instituições. Ao todo, 24 casos de uso foram selecionados, dos quais 19 envolvem transações reais e 5 são provas de conceito.
🚨 Massive news! @RedbellyNetwork has been conditionally selected for the @RBAInfo's Project Acacia, making us the FIRST public blockchain to host a central bank digital currency! 🇦🇺
We're tackling a problem every small business owner knows: waiting months to get paid.
Our… pic.twitter.com/giBGbOEZBL
— Redbelly Network (@RedbellyNetwork) July 10, 2025
Além disso, os testes incluem uma variedade de classes de ativos, como crédito privado, renda fixa, recebíveis comerciais e créditos de carbono. Dessa forma, o projeto busca reduzir riscos operacionais, aumentar transparência e tornar os mercados mais eficientes.
Por outro lado, o RBA aposta em diferentes plataformas DLT, como Hedera, R3 Corda, Redbelly e Canvas Connect. Ao fazer isso, o banco central avalia a interoperabilidade entre redes públicas e permissionadas.
Colaboração institucional e respaldo regulatório
Ademais, três dos quatro maiores bancos da Austrália participam do piloto. O Commonwealth Bank testará use cases de mercado de recompra com o JPMorgan, enquanto ANZ e Westpac focam em trade de recebíveis e liquidação de títulos.
Ao mesmo tempo, a ASIC concedeu um alívio regulatório temporário para permitir transações reais com ativos digitais no escopo do projeto. Isso favorece um ambiente controlado para inovação.
Além disso, o DFCRC (Centro de Pesquisa em Finanças Digitais) apoia o RBA, alinhando instituições públicas e privadas. A previsão é que os resultados sejam divulgados no primeiro trimestre de 2026.
Entretanto, apesar das bases sólidas, o projeto ainda enfrenta desafios regulatórios futuros e definição de escalabilidade. Ainda assim, representa um avanço importante na integração de tecnologias de blockchain com o sistema financeiro tradicional.