Uma série de investigações conduzidas na Alemanha levou dois banqueiros a serem presos, no último dia 13, por suspeita de envolvimento em fraudes fiscais. Segundo os promotores, os dois indivíduos teriam participado de um esquema que teria gerado 383 milhões de euros em fraudes fiscais em Frankfurt.
Além dos dois banqueiros, em dezembro, o ex-sócio do escritório de advocacia Freshfields, Ulf Johannemann, também foi preso. Mas após pagar uma fiança de 4 milhões de dólares, o advogado foi libertado.
Embora não tenha sido informado pelos promotores que , fontes afirmam que os acusados eram funcionários do já extinto Maple Bank, conforme noticiado pela Reuters.
As investigações em Frankfurt, capital financeira da zona do euro, é apenas um dos desdobramentos de uma operação que investiga um grande esquema fraudulento. Segundo a Reuters, o esquema exigia cooperação entre o sindicato dos grandes bancos e investidores, gerando várias reivindicações fiscais de dividendos fantasmas, conhecidos como cum-ex.
O recente caso de Frankfurt é apenas mais um caso de corrupção envolvendo grandes entidades financeiras e dinheiro fiduciário. Recentemente, o Westpac Banking Corporation, o segundo maior banco da Austrália, foi acusado de violar diretrizes da AML mais de 23 milhões de vezes.
Enquanto governos apertam o cerco regulatório contra a indústria e o mercado cripto em todo o mundo, as grandes instituições financeiras, bem como o dinheiro fiduciário não rastreável, continuam sendo os principais agentes de corrupção. De fato, esse caso revela a real preocupação dos governos em relação às criptomoedas, eles as odeiam por que elas empoderam as pessoas.