- Barry Silbert, CEO do Digital Currency Group, disse que teria garantido maiores ganhos de investimento apenas mantendo o Bitcoin
- Mesmo diante de centenas de milhares de tokens disponíveis atualmente, Silbert destacou que a grande maioria deles não possui valor monetário real ou utilidade clara
- Para muitos analistas, a fala do CEO reforça a tese dos maximalistas, que veem o Bitcoin como o ativo mais resiliente do setor cripto
Barry Silbert, CEO da Digital Currency Group (DCG), reconheceu que teria gerado lucros mais expressivos se simplesmente tivesse mantido seus Bitcoins desde 2011. Em participação no podcast “Journey Man”, apresentado por Raoul Pal, o executivo relembrou que comprou BTC entre US$ 7 e US$ 8 por unidade e usou parte desses ativos para investir em startups cripto, incluindo nomes como Coinbase. Com o desempenho do BTC nos últimos anos, ele admite que teria se saído melhor apenas segurando o ativo.
Investimentos em startups renderam menos que a alta orgânica do Bitcoin
Barry Silbert explicou que, embora investimentos em empresas como Coinbase tenham trazido retornos consideráveis, o crescimento exponencial do próprio Bitcoin teria sido mais lucrativo. O reconhecimento público vem em um momento em que investidores de longo prazo, como Michael Saylor, continuam defendendo o BTC como a principal reserva de valor digital.
Para muitos analistas, a fala do CEO reforça a tese dos maximalistas, que veem o Bitcoin como o ativo mais resiliente do setor cripto. Mesmo diante de centenas de milhares de tokens disponíveis atualmente, Silbert destacou que a grande maioria deles não possui valor monetário real ou utilidade clara.
Bitcoin ganha atenção política e pode integrar estratégia de dívida dos EUA
Além do reconhecimento de Barry Silbert, o Bitcoin tem se tornado foco de atenção entre autoridades e formuladores de políticas. O Bitcoin Policy Institute sugeriu que uma eventual compra de 1 milhão de BTC pelo governo americano poderia impulsionar o preço para até US$ 1 milhão por unidade.
Estratégias como revalorização das reservas de ouro ou uso de tarifas comerciais para financiar a compra estão sendo consideradas.
Ainda segundo estimativas da VanEck, a adoção do Bitcoin poderia reduzir em até US$ 14 trilhões a dívida nacional dos EUA, atualmente estimada em US$ 36 trilhões. Isso amplia o debate sobre o papel do criptoativo na política monetária futura.