A Bitmex, uma das mais populares exchanges de derivativos cripto, deu entrada em um pedido de registro no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), indicando assim uma possível expansão dos serviços ao Brasil.
De fato, a empresa canadense está tentando registrar seu produto descrito como “BITMEX NAKAMOTO”. O pedido tem como especificações o “empréstimo de bitcoins (serviços de empréstimo financeiro), negociação de bitcoins e informações relacionadas aos serviços mencionados“.
A exchange canadense já atende clientes brasileiros, contudo, não possui CNPJ e nem escritórios no Brasil. Desta forma, o recente pedido de registro de produto pode indicar que a empresa pode estar planejando mudar essa realidade, oferecendo produtos e suporte nativos.
Além disso, existem outros pedidos de registro que suportam a teoria de uma eminente Bitmex Brasil. A exchange possui dois pedidos de registro de marca no país. Um dos pedidos está relacionado ao seu “software para uso com relação a serviços de câmbio de criptomoeda”, enquanto o outro está relacionado a “serviços de câmbio de criptomoedas”.
Não é novidade que as maiores exchanges cripto do mundo estão se voltando para a América Latina e, principalmente, ao Brasil. Recentemente, um relatório da Delphi Digital, intitulado “The State of Bitcoin 2020”, listou motivos para o Brasil se tornar novo foco de demanda por Bitcoin.
Assim, cada vez mais empresas cripto têm dado entrada no mercado brasileiro, como a Ripple, que pretende lançar sua rede de liquidez on-demand no país. Além disso, a Binance recentemente estava a procura de comerciantes P2P no Brasil. E em junho, a Trezor, uma das principais desenvolvedoras de carteiras de hardware, deu entrada em em pedido de registro de marca no Brasil.