Um relatório recente do Banco de Compensações Internacionais (BIS) revelou que 94% dos bancos centrais pesquisados estão explorando a emissão de Moeda Digital de Banco Central (CBDC). Entre esses, o Brasil está se destacando como um dos países que estão na vanguarda dessa tendência global.
O estudo do BIS indica que os bancos centrais são mais propensos a emitir CBDCs de atacado do que CBDCs de varejo nos próximos seis anos. A diferença entre esses tipos de CBDC é significativa. Uma CBDC de atacado é utilizada para transações entre bancos e outras instituições financeiras, enquanto uma CBDC de varejo é destinada ao uso público geral, como para comprar um café.
Essa preferência por CBDCs de atacado pode ser um alívio para os participantes do mercado, pois a oposição vocal considera as CBDCs de varejo uma forma de controle autoritário. O uso de CBDCs de atacado pode melhorar a eficiência e a segurança das transações interbancárias sem interferir diretamente nas transações diárias dos consumidores.
O levantamento do BIS contou com a participação de 86 bancos centrais, realizado entre outubro de 2023 e janeiro de 2024. Esse estudo abrangente destaca a importância crescente das CBDCs no cenário financeiro global.
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CBDC
O relatório também sugere que as stablecoins não estão sendo amplamente utilizadas fora do ecossistema de criptomoedas. “Sobre criptomoedas, a pesquisa indica que, até o momento, as stablecoins raramente são usadas para pagamentos fora do ecossistema cripto. Além disso, cerca de dois terços das jurisdições respondentes têm ou estão trabalhando em um framework para regular stablecoins e outros criptoativos”, escreveram os autores.
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Atualmente, a capitalização total de mercado das stablecoins em todas as blockchains é de quase US$ 162 bilhões, um aumento de aproximadamente US$ 32 bilhões desde o início do ano, de acordo com a DefiLlama.
O Banco Central do Brasil tem demonstrado interesse em explorar a emissão de uma CBDC, conhecida como DREX. O objetivo é modernizar o sistema financeiro brasileiro, aumentar a inclusão financeira e melhorar a eficiência das transações.