A Academia Diplomática do Rio Branco no Brasil passou a exigir que os novos diplomatas tenham conhecimento de blockchain e criptomoedas. Agora, os candidatos terão que ser testados em seus conhecimentos antes de ingressar no Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
A Instuição Rio Branco e o concurso
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
O Rio Branco foi lançado com o objetivo de treinar funcionários do governo nos serviços civis e diplomáticos do Brasil. Desde a sua criação em 1946, a instituição organizou concursos anuais que resultaram na admissão de candidatos participantes à transportadora diplomática.
No edital de 2019, as disposições afirmam:
“O diretor geral do Instituto Rio Branco, no uso das atribuições concedidas pelo decreto MRE no. 179, de 14 de março de 2014, e o decreto MRE no. 598, de 17 de junho de 2019, torna pública a realização do Concurso (…) Política Internacional (primeira e segunda fase), (…) Política Internacional (primeira e segunda fase), (…) Política Internacional (primeira e segunda fase) , (…) Criptografia, blockchain e os impactos na economia mundial.”
A instituição anunciou 20 novas vagas na classe inicial de terceiro secretário para carreiras diplomáticas, com um salário inicial de R$ 19.199,06. Os candidatos serão testados em duas fases: a primeira fase será realizada em todas as capitais do Brasil. Os candidatos aprovados passarão para a segunda fase que determinará quem receberá as 20 posições definidas. É durante esses testes que o conhecimento dos candidatos sobre blockchain e criptomoedas será testado.
O Brasil e a tecnologia blockchain
O Brasil está gradualmente integrando a tecnologia blockchain na maioria de seus ministérios. Por relatórios, o governo brasileiro está em processo de elaboração de um projeto de lei que verá todas as administrações públicas locais adotando novas tecnologias, como blockchain.
Recentemente, o Ministério das Finanças, em colaboração com o Banco Central do Brasil, a Securities and Exchange Commission e o Superintendente de Seguros Privados lançaram uma caixa de proteção regulatória para blockchain e fintech para melhorar tecnologicamente o setor financeiro.