Com a crescente crise econômica que assola a Venezuela, os comerciantes do país estão cada vez mais adotando criptomoedas como forma de pagamento. E o Burger King, assim como em outros países, está testando aceitar pagamentos em cripto ativos no país latino.
Na última segunda-feira (30), uma franquia da rede de fast-food situada em um shopping da capital venezuelana, Caracas, realizou os primeiros testes da nova modalidade de pagamento. A parceria com o Cryptobuyer, do Panamá, que atuará como gateway de pagamento para os clientes das franquias de fast-food, fará com que o Burger King passe a aceitar Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Dash (DASH) , Tether (USDT) e Binance Coin (BNB).
Após o êxito do teste, é provável que as mais de 40 lojas espalhadas no país passem a aceitar criptomoedas e, para isso, o Burger King usará totens de autoatendimento equipados com sistemas que facilitaram o pagamento em criptomoedas, também tornando as transações mais seguras.
Para Jorge Farias, CEO da Cryptobuyer, a hiperinflação, a escassez de dinheiro e a pressão do governo venezuelano para que a população use sua criptomoeda, o Petro, forma um “terreno perfeito para implantar soluções de criptomoedas no mundo real”. Segundo Farias, “os fatores, em conjunto com a iniciativa do governo de usar a criptomoeda como forma de pagamento, impulsionarão o uso e a adoção dessas tecnologias de ponta, e estamos realmente orgulhosos de liderar esse impulso”.
Petro faz com que enormes filas sejam formadas em comércios que o aceitam
Após a Superintendência Nacional de Atividades Criptoativas e Relacionadas informar que mais de 4800 lojas passaram aceitar o Petro, criptomoeda lançada pelo governo venezuelano, em todo o país, filas gigantescas se formaram nas portas de comércios. Pessoas que antes não tinham onde gastar e nem como converter e sacar seus Petros, se acumularam em frente a lojas para comprar mantimentos e produtos de
higiene.