Shayne Coplan, CEO da plataforma descentralizada de previsão Polymarket, enfatizou a postura estritamente não-partidária da empresa ao responder a críticas sobre a sua suposta ligação política, especialmente em relação às apostas para as eleições presidenciais dos EUA de 2024.
Given the latest New York Times article on Polymarket, this seems like a good time to make clear:
• Polymarket is strictly non-partisan. We get told we're Dem operatives and MAGA, depending on the day. Unfortunately the story is much less juicy, we're just market nerds who… pic.twitter.com/jz87JiO6AH
— Shayne Coplan (@shayne_coplan) October 25, 2024
Com base em dados de mercado, a Polymarket apresentou uma previsão de vitória de 64% para Donald Trump, gerando reações e questionamentos sobre o papel da plataforma. Coplan destacou que o objetivo é fornecer dados alternativos baseados em previsões de mercado, e que a plataforma nunca se viu como um espaço político.
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A neutralidade da Polymarket e seu impacto no cenário eleitoral
Em meio às especulações, Coplan reforçou que a Polymarket se concentra exclusivamente em prever tendências e resultados com base em apostas de mercado.
‘Somos apenas nerds de mercado que acreditam que mercados de previsão fornecem uma fonte alternativa de dados muito necessária’, escreveu o CEO no X (antigo Twitter). A plataforma permite que os usuários comprem apostas em lados específicos, caso discordem do preço de mercado, gerando dados de probabilidade em tempo real.
‘A ideia é que, se as pessoas discordarem do preço de mercado, elas tenham a oportunidade de lucrar comprando o lado que acham que está com preço muito baixo’, disse ele.
Uma aposta de US$ 45 milhões feita por um investidor francês a favor de Trump levantou dúvidas sobre manipulação de mercado, mas Coplan esclareceu que a posição do investidor representa sua opinião pessoal, não configurando manipulação.
Apoio financeiro e independência de Polymarket
A Polymarket recebeu um investimento de US$ 45 milhões liderado pelo Founder’s Fund, de Peter Thiel, em maio de 2023, levantando mais questionamentos sobre o possível viés político da plataforma.
Coplan rejeitou as alegações, afirmando que Thiel não possui controle sobre a operação ou sobre as previsões geradas na plataforma.