O jogador de futebol americano Tom Brady, empresas controladas pelo dono do time New England Patriots, Robert Kraft, e grandes players no mercado de criptomoeda como Blackrock, Coinbase, Lightspeed Venture Partners, Pantera Ventures e Tezos Foundation foram alguns dos maiores prejudicados com a falência da FTX.
De acordo com documentos apresentados na corte de falência de Delaware, essas entidades possuíam ações da empresa. Os documentos revelam que Brady detinha 1.144.861 ações comuns e a modelo Gisele Bündchen, 686.761 ações, ambos já tinham sido embaixadores da FTX desde que adquiriram suas ações em junho de 2021.
A empresa de capital de risco Kraft Group, através de sua unidade KPC Venture Capital, possuía 634.144 ações comuns e preferenciais da FTX. A exchange de criptomoedas Coinbase também era uma grande detentora, com 5.284.899 ações comuns e preferenciais. No entanto, devido a uma crise financeira que a FTX enfrentou antes do seu IPO, é difícil determinar o valor dessas ações em dólares.
A FTX havia usado seu token nativo FTT para adquirir outras empresas, como a Blockfolio, avaliada em 150 milhões de dólares, em 2020. Essa aquisição foi financiada em 94% com FTT.
Em 6 de novembro de 2022, o CEO da Binance, Changpeng “CZ” Zhao, anunciou no Twitter que sua exchange iria liquidar sua posição em FTT. Isso, junto com o rombo estimado de aproximadamente 8 bilhões de dólares, levou a FTX à declarar falência.
Antes de sua queda, a FTX contava com várias celebridades e atletas como embaixadores, incluindo Tom Brady, Gisele Bündchen, Kevin O’Leary e Steph Curry. Embora Curry e sua empresa SC30 não estejam mencionados nos documentos da corte de falência, a empresa de O’Leary, O’Leary Productions, possuía 184.061 ações comuns e preferenciais da FTX.
Em uma audiência do Comitê de Bancos, Habitação e Assuntos Urbanos do Senado em dezembro, O’Leary chamou a Binance de “monopólio massivo e não regulamentado” e acusou a exchange de ter causado a falência da FTX com o anúncio de CZ.
