Segundo um documento da Divisão de Inteligência Estratégica do Setor de combate às drogas americano, tanto as criptomoedas quanto os caixas eletrônicos estão sendo mais usados por traficantes de drogas e por estelionatários para a circulação do dinheiro destas práticas criminosas.
As criptomoedas assim como o dinheiro FIAT possuem limitações nas questões de segurança contra o combate a qualquer tipo de crime.
A diferença é que uma transação de criptomoedas pode ser rastreável, já o dinheiro FIAT não possui qualquer forma de rastreamento.
Tanto Bancos quanto exchanges possuem mecanismos de proteção e combate à lavagem de dinheiro, entretanto, em processos criminosos os procedimentos de transação através de dinheiro FIAT e de criptomoedas não passam por estas Instituições financeiras.
De acordo com o Setor de Combate às Drogas, observou-se que com a pandemia criminosos passaram a acumular uma maior quantidade de valores em dinheiro e passaram a utilizar mais os caixas eletrônicos e a rede P2P para dar liquidez ao dinheiro fruto dos crimes.
Mas de fato, apesar do crescimento os caixas eletrônicos estão sendo utilizados em menor proporção que as criptomoedas por serem utilizados mais localmente.
Já as criptomoedas passaram a ser um meio sofisticado para o envio de dinheiro entre traficantes internacionais e para as pessoas que cometem crimes como o de lavagem de dinheiro, pontuou o US Drug Enforcement.