O Deputado Federal Eros Biondini propôs na criação da “Reserva Estratégica Soberana de Bitcoins (RESBit)”, com o objetivo de diversificar os ativos financeiros internacionais do Brasil. A proposta sugere que até 5% das reservas internacionais do país, avaliadas em cerca de US$ 372 bilhões, sejam alocadas em Bitcoin por meio de uma estratégia de aquisição gradual.
De acordo com o texto do projeto de lei de Biondini, a criação de uma reserva em Bitcoin poderia aumentar a resiliência econômica do Brasil frente a flutuações cambiais e incertezas geopolíticas. O deputado destacou ainda a crescente adoção do Bitcoin no cenário internacional, mencionando casos como a adoção da criptomoeda como moeda legal em El Salvador e a aprovação de ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos.
Reserva de Bitcoin no Brasil
Essa iniciativa se assemelha as “Bitcoin Act 2024”, apresentado pela senadora americana Cynthia Lummis em julho deste ano.
A lei americana propõe um caminho para que os Estados Unidos mantenham reservas em Bitcoin. Além disso, oferece aos estados a opção de também investir na criptomoeda. Conforme noticiou o Bitnotícias, Lummis declarou que:
“Estabelecer uma reserva estratégica de Bitcoin garantiria firmemente a posição do dólar como moeda de reserva mundial no século XXI. Além disso, asseguraria que continuemos a ser líderes mundiais em inovação financeira.”
Em âmbito estadual, um parlamentar da Pensilvânia introduziu recentemente um projeto de lei que permite ao tesouro estadual investir em BTC. A medida reforça a tendência de maior adoção institucional da criptomoeda.
A corrida entre nações pelo domínio de reservas em Bitcoin já começou. E o Brasil é um dos exemplos mais recentes de países que exploram a possibilidade de integrar a criptomoeda em suas estratégias econômicas. Muito provavelmente, p Brasil não será o último país a seguir esse caminho. Afinal, existe um crescente interesse global na criptomoeda como ativo estratégico.