Atualmente, os títulos são negociados em um sistema tradicional, baseado em papel. Esse sistema é lento e ineficiente, e está sujeito a erros humanos. O Drex, por outro lado, segundo Lorena Botelho, sócia do Peck Advogados, é uma tecnologia digital que oferece uma série de vantagens.
- velocidade: as transações são mais rápidas do que as tradicionais;
- eficiência: são mais baratas do que as tradicionais;
- segurança: o Drex é protegido pela tecnologia blockchain, que oferece um alto nível de segurança.
Segundo a executiva, a migração dos títulos para o blockchain pode trazer uma série de benefícios para o mercado, como:
- redução de custos: a redução dos custos operacionais pode beneficiar tanto os participantes do mercado quanto os investidores;
- aumento da eficiência: a redução do tempo de processamento das transações pode melhorar a liquidez do mercado;
- melhoria da segurança: a tecnologia blockchain oferece um alto nível de segurança, o que pode reduzir o risco de fraudes.
“No entanto, também existem alguns desafios que precisam ser superados antes da migração dos títulos para o blockchain”, comenta Lorena Botelho, sócia do Peck Advogados.
Drex
Um dos principais desafios é a interoperabilidade entre os diferentes sistemas. É preciso garantir que os títulos emitidos por diferentes instituições financeiras possam ser negociados em um único sistema.
Outro desafio, segundo ela, é a regulamentação. É preciso que o governo crie um marco regulatório para a negociação de títulos em blockchain.
Apesar dessas questões, a migração dos títulos para o blockchain tem o potencial de transformar o mercado de títulos no Brasil. A tecnologia blockchain pode tornar o mercado mais eficiente, seguro e acessível.
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