A Suécia quer seguir os passos da China e banir a mineração de criptomoedas.
Problemáticas ambientais
Entidades suecas estão preocupadas com o consumo de energia despendido pela mineração de criptomoedas.
A problemática gira em torno basicamente da emissão de poluentes na natureza.
Assim, querem que a prática seja proibida na União Europeia até que este mercado esteja devidamente regulamentado.
Mais que isso, também querem que os investimentos em criptoativos sejam proibidos até que haja a devida regulamentação da prática no continente.
Queremos regulamentação
A Autoridade de Conduta Financeira e a Agência Sueca de Proteção Ambiental estão pedindo à União Europeia que considere a proibição total da mineração devido à prática de prova de trabalho (PoW) que despende muita energia.
As Entidades disseram que o abandono da mineração e a transição para outros métodos podem reduzir o consumo de energia em mais de 99%.
A propostas das Entidades é que a mineração de criptomoedas seja banida integralmente.
Também que seja proibida a entrada de empresas de mineração na União Europeia.
Por fim, pretendem agir especificamente na Suécia caso a solicitação continental não seja aceita.
Mas tem quem discorde
Os engenheiros de setores de energia da Suécia discordam da decisão.
Henrik Juhlin, chefe de gestão de eletricidade da Vattenfall, deu um exemplo explicando que na Suécia a geração de eletricidade excede a demanda de fontes renováveis.
No quesito proteção ambiental do planeta, Juhlin disse que pelo contrário, tais empresas de mineração poderiam migrar para regiões onde utilizam-se combustíveis fósseis sujos, como o carvão, o que aumentaria as emissões de carbono na atmosfera terrestre.
Ademais, empresários também veem a proibição como uma forma de migração de empresas que trabalham com criptoativos para fora da Europa, o que seria um retrocesso econômico e tecnológico.