A quantia roubada no suposto esquema Ponzi da PlusToken, uma carteira de criptomoedas sul-coreana, foi movimentado no dia de ontem. O fundo foi repartido entre diversas carteiras separadas, o que fez especialistas acreditarem que isso pode ser uma tentativa de evitar o rastreamento.
De fato, em julho do ano passado, a PlusToken foi acusada de roubar mais de US$ 3 bilhões em criptomoedas de usuários. O golpe é considerado um dos maiores esquemas Ponzi da história do setor cripto.
Contudo, ontem (24), o Ethereum roubado, avaliado em US$ 185 milhões, foi movimentado, sendo dividido entre 52 novos endereços. Posteriormente, os ETH foram novamente divididos, espalhando-se por mais de 6.000 carteiras.
Para Alex Svanevil, co-fundador da Nansen, embora seja especulação, “certamente parece que eles estão tentando ofuscar os fundos”. “Parece uma operação altamente orquestrada para mover esses fundos, mas ainda é relativamente fácil rastrear as novas carteiras. Exchanges que aceitam movimentações dessas novas carteiras podem ser facilmente rastreadas”, acrescentou.
Svanevil, identificou que os fundos foram transferidos em ondas, e a cada nova onda, um número maior de novos endereços são incluídos no processo. Até o momento houve cinco ondas, e o co-fundador acredita que ainda haverá mais. “Os fundos estão se movendo quase continuamente nas últimas 18 horas”, informou Svanevik.