O Bitcoin, assim como qualquer outro ativo financeiro, é influenciado pela dinâmica de oferta e demanda. O que significa que quando a demanda por ele aumenta, seu preço tende a crescer rapidamente. Por ter um número limitado de moedas em circulação, o interesse do público geral pelo Bitcoin fez com que o seu valor aumentasse exponencialmente no final de 2017, chegando a valer mais de 20 mil dólares.
As criptomoedas chamaram a atenção do público, que ao verem notícias de que jovens investidores se tornaram milionários da noite pro dia, começaram a entrar no mercado cripto em busca do “novo Bitcoin” na esperança de se tornarem milionários. Com isso, novas ofertas iniciais de moedas (ICO) começaram a surgir.
Essas novas moedas eram desenvolvidas com o protocolo da Ethereum como tokens ERC-20. Por esse motivo, os investidores começaram a comprar ETH para trocar pelas novas altcoins, que prometiam ser “o próximo Bitcoin”.
Infelizmente, com o fracasso das ICOs, a bolha do hype das altcoins estourou, fazendo com que investidores que haviam comprados ETH quisessem se livrar de suas moedas, o que fez o seu valor cair significativamente, passando de 1,4 mil dólares para apenas 80 dólares.
Com a procura por Ethereum em declínio, o analista de mercado MacnBTC, afirmou que nunca mais veremos o ETH chegar a valer próximo dos mil dólares, mesmo que o BTC atinja 50 mil dólares. Na verdade, essa afirmação não vale apenas para o Ethereum, mas para a grande maioria das altcoins, visto que grande parte delas caíram até 99% em relação aos seus preços mais altos já registrados.
Enquanto não houver um aumento na procura por ETH, a previsão do analista tende a se concretizar. No entanto, novas tecnologias e aplicações vem surgindo, o que pode tornar possível uma nova ascensão da principal altcoin do mercado.