Horst Jicha, ex-CEO da empresa USI-Tech, envolvida em um suposto esquema de fraude de criptomoedas no valor de US$ 150 milhões, está foragido após adulterar sua tornozeleira eletrônica enquanto aguardava julgamento em Nova York.
Horst Jicha skips bail in $150 million USI Tech crypto fraud case in New York https://t.co/0dr4xM05sT
— CNBC (@CNBC) October 11, 2024
Após sua falha em comparecer ao tribunal, há uma ‘investigação muito ativa em andamento para capturá-lo’, disse John Marzulli, porta-voz do gabinete do procurador-geral dos EUA do Brooklyn.
Jicha foi colocado em prisão domiciliar sob fiança de US$ 5 milhões, garantida por sua parceira e filhos, mas no dia 4 de outubro de 2024, violou suas condições pré-julgamento ao desativar o monitoramento eletrônico.
- Leia também: Token CARV é lançado em 8 exchanges para impulsionar propriedade de dados no gaming e IA
Fuga e histórico do caso
Jicha, um cidadão alemão, foi preso em dezembro de 2023 em Miami após entrar nos Estados Unidos pela primeira vez em cinco anos.
Ele havia fugido do país em 2018 após receber cartas de cessar e desistir das autoridades americanas relacionadas às operações de sua empresa, USI-Tech.
Acusado de fraudar investidores ao prometer retornos diários de 1% com mineração e negociação de criptomoedas, Jicha está envolvido em acusações de conspiração de fraude e lavagem de dinheiro. Mais de 1.774 BTC e 28.589 ETH, totalizando mais de US$ 150 milhões, desapareceram em transações ligadas ao esquema.
Medidas tomadas pelas autoridades
As autoridades de Nova York iniciaram uma investigação intensiva para localizar Jicha, que estava com seu passaporte alemão apreendido, o que pode dificultar uma fuga internacional.
Seu julgamento estava previsto para março de 2025, mas sua fuga complica ainda mais o caso, que já gerou repercussão após investidores nos EUA relatarem a impossibilidade de acessar fundos após o colapso da USI-Tech em 2018.
As investigações continuam, com as autoridades concentrando esforços para capturar Jicha antes que ele possa deixar o país ou acessar fundos escondidos em criptomoedas.