A FTX, conglomerado de criptomoedas de Sam Bankman-Fried, que está atualmente em processo de falência, fez um progresso substancial sob a nova gestão. A empresa anunciou na segunda-feira que recuperou 7 bilhões de dólares.
Alegações de Má Conduta e Recuperação de Fundos
A nova gestão da FTX, conglomerado de criptomoedas de Sam Bankman-Fried, alegou em um relatório na segunda-feira que a empresa fez “declarações falsas” aos bancos sobre contas que misturavam fundos de clientes e demitiu um funcionário que levantou preocupações sobre a prática.
Segundo o relatório, os funcionários da FTX Group mentiram para os bancos sobre o uso das contas da empresa de negociação Alameda Research para transações de clientes da FTX.com, após alguns bancos questionarem a atividade de transferência da Alameda em 2020 e começarem a rejeitar transferências.
Apesar das alegações, a nova gestão conseguiu recuperar 7 bilhões de dólares, um progresso substancial para a empresa que está em processo de falência.
Plano de Reinicialização
Liderada pelo CEO John Ray III, a nova gestão da FTX parece estar avançando em seu plano de retomar as atividades. Novos documentos revelam que Ray desenvolveu diversas atividades nos últimos meses que parecem estar relacionadas com o plano de reinicialização da FTX.
Em abril, Ray já tinha dado a entender que a exchange poderia retomar as suas atividades no segundo trimestre de 2024. A ideia de retomar as atividades visa recuperar o valor para credores e clientes.
Desafios Regulatórios e de Conformidade
Qualquer esforço para reiniciar a plataforma enfrentaria grandes desafios regulatórios e de conformidade. A FTX entrou com pedido de proteção contra falência no fim do ano passado após uma corrida por saques revelar os sérios problemas de liquidez, gestão e falta de transparência da empresa.
O colapso da exchange deixou prejuízos de mais de US$ 11,6 bilhões e desestabilizou todo o mercado de ativos digitais.