- A Galaxy Asset Management levantou US$ 175 milhões para seu Galaxy Ventures Fund I
- O fundo, que superou sua meta de US$ 150 milhões, marca a primeira vez que a Galaxy aceitou capital externo
- A rodada, finalizada com sucesso nesta quinta-feira, atraiu investidores institucionais, family offices e empresas de ativos digitais
A Galaxy Digital concluiu com êxito sua primeira rodada de investimento externo, arrecadando mais de US$ 175 milhões para o Galaxy Ventures Fund I. De acordo com um comunicado à imprensa, a captação, que superou a meta de US$ 150 milhões, marca a transição da empresa para uma nova fase no apoio a startups cripto em estágio inicial, com foco em infraestrutura e aplicações on-chain.
Fundo recebe apoio institucional e destaca áreas de investimento
O Galaxy Ventures Fund I foi estruturado para aportar em empresas emergentes de tecnologia cripto, incluindo setores como stablecoins, tokenização e pagamentos. A rodada, finalizada com sucesso nesta quinta-feira, atraiu investidores institucionais, family offices e empresas de ativos digitais.
$175M+ closed for Galaxy Ventures Fund I. We’re backing early-stage teams building the infrastructure, protocols, and apps that will power the onchain economy. Proud of @willnuelle @mgiampapa1 and the @galaxyhq team… This is just the beginning!! pic.twitter.com/oye6NsqP1D
— Mike Novogratz (@novogratz) June 26, 2025
A Galaxy Digital liderou o fundo como sócia geral e limitada. Assim, trouxe capital externo pela primeira vez, após financiar iniciativas de risco internamente desde sua criação em 2018. A captação garantiu participação expressiva de investidores qualificados, reforçando a credibilidade e alcance do fundo.
Até julho de 2024, o fundo já havia captado US$ 113 milhões em rodada inicial. Desde então, alocou cerca de US$ 50 milhões em nove empresas, incluindo projetos inovadores como Monad e Ethena. Isso demonstra compromisso com apoio contínuo ao desenvolvimento do ecossistema cripto.
Galaxy reforça estratégia de longo prazo e diferenciação no mercado
O fundador e CEO Mike Novogratz afirmou que fechar o fundo acima da meta reflete o reconhecimento do mercado em plena recessão de investimentos cripto. De acordo com ele, a Galaxy está preparada para dar suporte a startups que apresentam casos de uso reais e escaláveis.
Além disso, o fundo reforça o posicionamento da Galaxy como ponte entre finanças tradicionais e economia digital. A empresa registrou cerca de US$ 7 bilhões em ativos sob gestão após seu IPO na Nasdaq, embora tenha reportado prejuízo de US$ 295 milhões no primeiro trimestre de 2025 devido à retração no segmento de mineração.
O Galaxy Ventures Fund I concentra-se em áreas de crescimento estrutural no mercado cripto. Entre elas, stablecoins, infraestrutura de blockchain e soluções financeiras descentralizadas. Com isso, a Galaxy amplia sua presença e atuação em múltiplas frentes do setor.