O Gas Token é utilizado dentro dos contratos inteligentes da rede Ethereum como uma taxa variável para o pagamento de transações.
Uma forma de enviar pagamentos mais baratos é tokenizar o Gas, permitindo que o usuário da rede adquira esses tokens a um preço mais baixo e armazene-os, utilizando-os posteriormente quando a comissão das transações voltarem a crescer.
Este procedimento gera problemas, pois os desenvolvedores da rede temem que o Gas tokenizado chegue a um valor mínimo, não perdendo mais valor, e assim continue mantendo as taxas de transação elevadas.
Com a explosão das DeFis ocorreu a sobrecarga da rede Ethereum que perdeu escalabilidade e viu as suas taxas explodirem.
Com isto, a proposta do desenvolvedor Alexei Akhunov para diminuir estes valores das transações no Ethereum voltou a ser discutido entre os desenvolvedores da rede.
Akhunov havia proposto que os Tolkens GAS EIP2751 fossem destruídos, o que não havia sido bem visto pela comunidade.
Tomar esta medida seria importante porque o uso maciço destes GAS Tokens poderia resultar na estabilização do mercado mantendo as elevadas taxas de transação, conforme citado acima.
De acordo com Akhunov, em torno de 1,5% a 2% das transações na rede Ethereum usam Gas Tokens pré-pagos.
O GAS Tokenizado permite que um pequeno script seja executado pelo usuário ao enviar uma transação. Este script excluía os dados anteriores armazenados no contrato inteligente quando as taxas eram mais baixas, o que não tem acontecido agora, gerando assim um problema de comissões dentro da rede Ethereum.
Entretanto, este é apenas um pequeno problema da rede, uma vez que os protocolos UniSwap e ChainLink estão sendo amplamente utilizados e com isso estão consumindo muito GAS elevando as taxas da rede.
A comunidade Ethereum tem discutido esta problemática, e analisa uma outra saída, que foi a proposta por Buterin, criador do Ethereum, de triplicar o custo dos contratos inteligentes que atualizam o estado da rede para diminuir as crescentes taxas de transação.