
Segundos Tyler e Cameron Winklevoss, proprietários da exchange Gemini, a empresa tem seis patentes de sistemas stablecoin que poderiam ser usada por bancos comerciais. As patentes concedidas à empresa descrevem um sistema semelhante ao usado na moeda da exchange, o Gemini Dollar (GUSD).
Nela, “entidades confiáveis” ficariam encarregadas da emissão, distribuição e gerenciamento dos tokens. Além disso, essas empresas garantiriam que os tokens fossem emitidos na proporção de 1:1 em relação às moedas fiduciárias.
Outro ponto que as patentes abordam é em relação a custódia dos ativos as quais as stablecoins estariam lastreadas. Segundo elas, as próprias entidades poderiam armazenar e custodiar o lastro dessas moedas.
Estas “entidades confiáveis” descritas nos documentos poderia ser a própria Gemini, porém, “outros tipos de entidades confiáveis (por exemplo, bancos, trusts, etc.) também podem ser usados para emitir, administrar, resgatar e / ou gerenciar” a stablecoin também.
Além disso, uma destas patentes sugerem que as entidades confiáveis possam cobrar um “taxa de processamento” de seus clientes, pela cunhagem das moedas virtuais. Em outra, é sugerido a stablecoin possa ser usado para pagamento de valores mobiliários ou outros títulos financeiros.
Porém, ainda pouco se sabe se estas patentes estariam sendo consideradas para serem licenciadas à bancos e outras entidades financeiras. E se estiverem, não foi confirmado se usariam o próprio Gemini Dollar ou desenvolveriam tokens personalizados para cada caso de uso.