A Imigração e Alfândega dos EUA (ICE), uma visão do Departamento de Segurança Interna, divulgou, no dia 1º de junho, um boletim colocando o chefe da Superintendência Nacional de Criptoativos da Venezuela (Sunacrip), Joselit Ramírez, na lista dos fugitivos mais procurados.
De acordo com o comunicado, Ramírez “foi indiciado […] por violações da Lei Internacional de Poderes Econômicos de Emergência, da Lei Kingpin”. Além disso, o chefe venezuelano teria violado “outras sanções impostas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Departamento do Tesouro dos EUA (OFAC)”.
Assim, o governo americano passa a oferecer uma recompensa de US$ 5 milhões a quem oferecer informações que levem à prisão ou condenação de Ramírez. De fato, para a ICE, Ramírez teria “fortes laços políticos, sociais e econômicos com vários supostos chefes de cartéis”.
A medida foi anunciada no mesmo dia em que o governo venezuelano cortou o subsídio de combustível no país. A nova determinação do governo da Venezuela e uma tentativa de forçar que seus cidadãos adotem a criptomoeda e o controverso “Cartão Pátria”.
Ramírez assumiu o posto de chefe do departamento de criptografia da Venezuela em 2018, e no início de 2020 passou a ser investigado pelo EUA. Na época, o venezuelano era investigado por seus laços com outras autoridades do país supostamente corruptas, e não possuía recompensa para informações que levassem a sua prisão.