A rede do Bitcoin atingiu um novo topo histórico de hash rate no domingo (11), e pela primeira vez ultrapassou os 500 EH/s de força computacional.
A dificuldade da rede também está em seu maior índice histórico, em 51,23 T, que com este hash rate cria a expectativa de novo aumento da dificuldade na próxima atualização que ocorrerá no dia 14 de junho.
Além disto, a mempool do Bitcoin continua sobrecarregada com mais de 276 mil transações não confirmadas.
O dado de hash rate mostra como a rede do Bitcoin está cada vez mais forte, e como os mineradores estão confiantes com a situação atual, mesmo com as incertezas regulatórias mais recentes nos EUA que abalaram o mercado na última semana.
Hash rate nas alturas é sinal de ASICS a todo vapor
Os mineradores estão com muita força computacional direcionada para a mineração de Bitcoin. No domingo (11) o topo histórico de hash rate da rede foi quebrado registrando 504,5 EH/s.
Faltando pouco mais de 300 dias para o próximo halving, o que reduzirá pela metade a recompensa em BTC por bloco minerado, o incentivo que os ordinals trouxeram aos mineradores parece ter alavancado a força computacional da rede.
Com o lançamento de mais de 11,8 milhões de ordinals na rede do Bitcoin, os mineradores já captaram mais de US$ 44,5 milhões de dólares, o que convertidos em Bitcoin já são mais de 1.707 criptomoedas recebidas em taxas.
Certamente este incentivo financeiro à rede trouxe mais interesse dos mineradores pela principal criptomoeda do mercado, que viu o hash rate crescer cerca de 89% apenas este ano.
Vale lembrar que os ordinals foram lançados em dezembro do ano passado, mas apenas no mês de fevereiro deste ano começaram a crescer vertiginosamente na rede, coincidindo assim com o grande aumento da força computacional em hash.
No momento desta redação o hash rate da rede Bitcoin havia caído, e registrava 375 EH/s.