A iMiner recentemente recebeu uma licença do governo iraniano para operar com mineração no país, além de oferecer serviços de negociação e custódia. Conforme a carta emitida pelo Ministério da Indústria, Mina e Comércio, a empresa poderá operar com capacidade de 96.000 terahash por segundo.
A fazenda de mineração ficará localizada na cidade de Semnan e custou à empresa 311 bilhões de riais iranianos, cerca de US$ 7,3 milhões. Na localização, serão instaladas 6.000 máquinas para mineração de criptomoedas.
O Irã tem despertado atenção de grandes mineradoras da China, Ucrânia e França, devido às suas taxas de energias atraentes. Apesar de estar atraindo cada vez mais mineradoras, o governo do país ainda não tem políticas e regulamentação sólida acerca das criptomoedas.
Contudo, as mineradoras já estão provocando alterações significativas nas redes de distribuição do Irã. No ano passado, o Ministério da Energia emitiu um relatório colocando a província de Semnan na faixa vermelha, devido a alta taxa de energia consumida. Para efeito de comparação, esta pequena província demandava mais energia do que uma das maiores da região sul, Khuzestan, que enfrentou um intenso verão aumentando o uso de ar-condicionado.
De fato, os países com eletricidade mais barata têm despertado interesse de grandes empresas de mineração de todo o mundo. Mesmo atualmente a China ainda é um dos principais players do mercado, hospedando uma parcela significativa de mineradoras.