Pelo segundo consecutivo, as liquidações longs de Bitcoin superaram mais que o dobro das liquidações shorts. Enquanto em 2018, as liquidações longs chegaram a atingir os 11 bilhões, as curtas ficaram 5 bilhões de dólares. Já em 2019, as longs quase chegaram aos 13 bilhões, enquanto as shorts mal chegaram a 7 bilhões de dólares.
O Bitcoin que teve um começo de 2019 forte, chegando a ser negociado em 13,9 mil dólares em junho e enfraqueceu no segundo semestre, apresentando queda no valor e também em seu volume de negociação, principalmente no último trimestre do ano. A retração do mercado assustou investidores, que lembraram de dezembro de 2018, quando a principal criptomoeda negociada na época a 6,5 mil dólares, caiu vertiginosamente, sendo negociada a 3 mil dólares.
Apesar de analistas do mercado não preverem uma queda como a de dezembro de 2018, o futuro do Bitcoin pode ser lento em 2020. Pelo menos até o halving programado para ocorrer em maio de 2020, quando a recompensa por bloco minerado irá diminuir dos atuais 12,5 Bitcoins, para apenas 6,5. Esse evento tem atraído a atenção de figuras importantes do mercado que cada vez mais fazem previsões otimistas com a tendência de curto prazo do Bitcoin.