O mundo dos games movimenta bilhões de dólares no mundo e o Brasil é hoje um dos principais pólos em desenvolvimento de jogos, segundo relatório da XDS (External Development Summit). Investimentos em jogos e plataformas cada vez mais acessíveis vêm atraindo recursos para o país que, somente nesta década, investiu mais de US$ 20 bilhões em startups do segmento.
Já os resultados da 10ª Pesquisa Game Brasil, levantamento anual que fotografa o comportamento do consumidor de jogos digitais, feita em 2023, trazem dados que apontam para mudanças no cenário do consumo de jogos eletrônicos no país. O que chama mais a atenção é o aumento do número de mulheres jogando, principalmente, devido aos avanços e popularização dos smartphones. Hoje elas são 46,2% dos gamers no país, o que mostra o quanto o segmento está diversificado e abrangente.
Ainda segundo a pesquisa, 82,1% dos entrevistados afirmaram que os jogos eletrônicos estão entre as suas principais formas de diversão. A definição de gamer, inclusive, vai muito além do que consumir jogos eletrônicos, sendo uma verdadeira questão cultural, que envolve até mesmo a formação da identidade das pessoas.
Games
Fazendo parte desse universo, Maria Clara Schmitt Teixeira, 16 anos, aluna da SuperGeeks. Ela joga videogame desde pequena e pretende seguir a carreira de programadora. “Os games me ajudaram a ser mais estratégica no que eu faço, aumentou o meu vocabulário e me proporcionou conhecer gente nova. Fiz amizades online com outras gurias jogadoras”, afirma a jovem, que mora na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul.
Mostrando também que games e tecnologia não são uma área restrita, a jogadora e futura programadora também foi uma das medalhistas da 25ª Olimpíada Brasileira de Informática, na competição feminina, organizada pelo Instituto de Computação da Unicamp.
O campeonato tem como objetivo despertar nos alunos, do quarto ano do ensino fundamental até o primeiro ano do ensino superior, o interesse pela ciência da computação, através de atividades que envolvem desafios, engenhosidade e uma certa dose de competição, pois o mesmo busca por candidatos para o time brasileiro de programação, para competir internacionalmente.
Tendo como principal missão ensinar ciência da computação de forma divertida, para que os alunos apliquem e desenvolvam sua criatividade, raciocinem de maneira sistêmica e trabalhem colaborativamente, a SuperGeeks tem uma metodologia própria e cursos que podem ser feitos a partir dos cinco anos de idade.
Os cursos englobam ainda os principais aspectos de ciência da computação, ensinado desde o desenvolvimento de games e robótica, passando por criação de aplicativos e sistemas web, entrando no mundo da realidade virtual, aumentada e inteligência artificial, incluindo questões de redes de computadores e servidores.