2022 foi um ano conturbado para o mercado de criptomoedas e para o Bitcoin (BTC). Apesar do cenário de incerteza, cinco das nove principais mineradoras de Bitcoin de capital aberto aumentaram suas reservas em até 100%. De acordo com uma investigação realizada pelo portal CryptoSlate, é possível observar a entrada de novos players e a queda de outros.
A Bit Digital, mineradora que iniciou suas operações em março de 2022, foi a empresa com o maior aumento percentual em suas reservas, passando de 754 BTC em março para 1.765 BTC no final do ano, um aumento de 131%. A Marathon, que possui a maior reserva de BTC, também teve um aumento significativo, passando de 8.595 BTC para mais de 12.232 BTC, um aumento de mais de 40%.
Apesar dos avanços, as mineradoras também enfrentaram dificuldades no período de outubro e novembro, devido aos acontecimentos da falência da FTX e a queda geral dos mercados, levando o Bitcoin a negociar abaixo de US$ 16 mil.
Mineradores de Bitcoin
Nesse período, as mineradoras sofreram pressão para vender suas reservas, pois o custo de produção de 1 BTC era de US$ 19.000, bem acima do preço de mercado do BTC. Isso fez com que as empresas minerassem com prejuízo e tivessem que vender suas reservas para sobreviver.
Algumas mineradoras, principalmente nos EUA, chegaam a encerrar suas operações e venderam suas máquinas, inundando o mercado com equipamentos de segunda mão e, com isso, ajudando a derreter o preço de equipamentos novos que chegaram a cair mais de 50%.
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No entanto, com o recente aumento do preço do BTC, as mineradoras enxergaram uma luz no fim do túnel, voltando a ver retornos após quase três meses de perdas. A análise dos dados mostra que, apesar das dificuldades enfrentadas, o mercado de criptomoedas continua em constante evolução e novos players surgem a cada dia, prova disso é o hashrate do Bitcoin que recentemente registrou um novo recorde.