A Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo, atingiu o seu pico de valor de US $1432 em 13 de janeiro de 2018. Impulsionada pelo mercado que se comportava de maneira otimista, esta moeda era referência para diversos outros tokens que se baseavam em sua blockchain. Porém, atualmente sua capitalização caiu drasticamente, vindo a ser negociada por US $ 172, uma fração do que a moeda já valeu em seu auge.
Bitcoin
Enquanto o Bitcoin, a maior moeda digital do mundo, tem desfrutado de um ótimo terceiro semestre neste ano. A moeda que já foi negociada a mais de 20 mil dólares em 2017, sofreu 52 semanas de baixa, passando a valer pouco menos de 3.200 dólares, mas hoje se reergueu e é cotado em cerca de 10.300 dólares, quase 50% do que já valeu. Além disso, o Bitcoin, hoje, detém cerca de 71% de participação de mercado, enquanto a Ethereum apenas 7%.
O fracasso das ICOs
O declínio da Ethereum se dá ao fracasso das Initial Coin Offering (ICOs), o mesmo mecanismo que impulsionou o valor da moeda em 2018 hoje é seu principal vilão. Durante a febre das ICOs, diversos projetos foram lançados usando a blockchain Ethereum para arrecadar fundos, porém com o fracasso, as empresas que haviam arrecadado fundos liquidaram suas participações em cripto.
A febre das ICOs também levaram a Ethereum a ter problemas na escalabilidade, impedindo que novos projetos sérios sejam desenvolvidos em sua blockchain.
Para Vitalik Buterin, o criador da Ethereum, a sua blockchain está quase cheia há anos, e para contornar esse problema de escalabilidade ele promete uma grande atualização para 2020, chamada Serenity. A nova atualização permitirá o processamento de dezenas de milhares de transações em apenas um segundo, o que levará a Ethereum 2.0 a ser o computador mundial, segundo seu criador.