O governo do Reino Unido rejeitou a proposta da Força-Tarefa de Ação Financeira sobre Lavagem de Dinheiro (GAFI) de coletar informações sobre carteiras sem custódia ou privadas.
Atenção voltada às carteiras privadas
O governo do Reino Unido não aprovou uma proposta exigindo a coleta de dados de remetentes e destinatários para qualquer transação entre carteiras sem custódia.
De acordo com as normas da GAFI, para prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo usando criptoativos faz-se necessário identificar o remetente e o destinatário dos ativos transferidos, incluindo as DEX e carteiras privadas.
O Tesouro do Reino Unido se pronunciou dizendo que não considera apropriado implementar regras de coleta de dados para carteiras privadas.
“Em vez de exigir a coleta de informações do destinatário e do remetente, espera-se que as empresas de criptografia coletem essas informações apenas para transações identificadas como apresentando um risco aumentado de financiamento ilegal”, afirmou o comunicado do Tesouro.
O Tesouro do Reino Unido já havia afirmado no ano passado que a regra para coletar informações sobre usuários de carteiras sem custódia deve ser aplicada de forma consistente em todo o setor de serviços financeiros “independentemente da tecnologia usada para facilitar as transferências”.
Continuando, disse que “as empresas que lidam com criptoativos terão que implementar sistemas para garantir que as informações sobre o remetente e o destinatário de um criptoativo sejam transmitidas e recebidas junto com a transferência no formato apropriado”.
Recentemente os Estados Unidos também discutiu o assunto “informações das carteiras privadas”, e no Brasil, um Projeto de Lei apresentado na semana passada também pede privacidade sobre as informações das carteiras privadas.
