Uma pesquisa mostrou que as blockchains do Bitcoin e do Ethereum são as mais poluentes do planeta, respectivamente.
Emissão de CO2
A Forexsuggest realizou uma pesquisa sobre o impacto ambiental promovido pelos criptoativos.
E é claro que as duas blockchains mais usadas do planeta, e que usam o modelo de mineração ou prova de trabalho (PoW), apareceram como as mais poluentes.
A pesquisa levantou as emissões de carbono (CO2) estimadas para cada blockchain e a quantidade de recursos que são usados para neutralizar seu impacto ambiental.
Os dados foram colhidos de empresas de pesquisa como a Statista, Business Insider India, Laptop Mag, entre outras.
Como forma de análise constatou-se que as blockchains que utilizam maiores hash rates são as que mais poluem o meio ambiente.
Bitcoin e Ethereum
Neste ano, até o momento é o Bitcoin quem lidera a lista como blockchain mais poluente.
São cerca de 56,8 milhões de toneladas de CO2 liberados na atmosfera.
Este número é mais que o dobro do que a rede Ethereum liberou, cerca de 22,7 milhões de de toneladas de CO2.
O terceiro lugar ficou com a blockchain do Bitcoin Cash com 1,5 milhão de toneladas de CO2 emitidos.
O estudo levantou que seriam necessárias 284 milhões de árvores apenas para neutralizar as emissões do Bitcoin.
Mas um dado interessante é que enquanto a rede Bitcoin diminuiu em -5% as emissões este ano comparado ao ano passado, o Bitcoin Cash aumentou +746% as emissões de CO2.
O principal motivo para isto é que este ano a rede do Bitcoin sofreu ataques diversos em relação ao quesito poluição.
E cabe lembrar também que houve uma forte queda da mineração de Bitcoin, temporariamente, depois do banimento da atividade na China.
Menos poluentes
Por outro lado, a rede da Stellar Lumens (XLM) é a que menos polui o ambiente dentre os protocolos estudados.
Seguida dela vêm a IOTA em segundo lugar, e a NANO em terceiro lugar.