A Securities and Exchange Commission (SEC), anunciou ontem (14), que as Ofertas Iniciais de Exchanges (IEOs) não são necessariamente completamente legais. Apesar do órgão regulador não ter abordado questões específicas do regulamento, fica bastante óbvia que ele pretende lançar algum tipo de licenciamento adicional a curto prazo
A falta de novos regulamentos ou legislação por parte da SEC, significa que ainda há pelo menos um ano inteiro para as exchanges lançarem novas IEO livrementes, dando a oportunidade delas estocarem o maior número possível até que a SEC promova nova regulamentação sobre essas ferramentas de captação de recursos.
Por que as IEOs são mais segurqs
Em uma IEO, uma empresa de criptografia entrará em contato com uma exchange local, que irá promover o lançamento da moeda para eles, assumindo a responsabilidade de avaliação e confiabilidade da moeda da maneira mais honesta possível. Se a moeda chega à exchange, significa que ela possui o “selo de aprovação” da bolsa, ajudando a impulsionar as vendas dos tokens iniciais.
Neste caso, as exchanges através das IEOs, funcionam como uma barreira entre empresas que lançam tokens fraudulentos e os consumidores, simplesmente avaliando a confiabilidade da moeda ao listá-la em suas plataformas.
O fantasma da ICOs
As ofertas iniciais de moedas (ICOs) foram um desastre completo em termos de regulamentação nos Estados Unidos, com a SEC rotulando quase todas como especulações de valores não confiáveis que deliberadamente evitavam a regulamentação do governo.
Essa foi praticamente a mesma reação que a CFTC teve em relação a outros ativos especulativos, como Forex e ações. Depois que as ações se tornaram um ativo especulativo em grande escala nos Estados Unidos, tanto a CFTC quanto a SEC tornaram-se cada vez mais céticas em relação ao Forex como investimento direto.
Em outubro passado, a plataforma Long Hash, publicou um estudo em que afirmava que as ICOs provavelmente irão desaparecer em 2020. Entre os motivos para a “morte” das ofertas iniciais de moedas, a empresa citou o crescente cerco regulatório que surgiu como resposta aos diversos casos de fraude nos projetos e o crescente interesse dos investidores em IEOs.