A Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC), divulgou nesta sexta-feira (20), um documento que em que define como nova data de decisão para a aprovação ou rejeição da proposta de ETF de Bitcoin da Wilshire Phoenix. O órgão regulador já rejeitou mais de uma dúzia de propostas ETF BTC nos últimos dois anos, apontando preocupações como manipulação de mercado e compartilhamento de vigilância como motivos para negação dessas propostas.
Apesar do histórico de negativo da SEC, a Wilshire Phoenix acredita ter encontrado uma maneira de como contornar as preocupações do órgão regulador. Em entrevista à CoinDesk, o fundador da Wilshire, William Herrmann explicou sua proposta, que consiste em equilibrar a exposição do investimento ao bitcoin aumentando a exposição às letras do Tesouro Nacional, conforme a volatilidade da criptomoeda aumentar.
No último dia 18, a empresa enviou uma carta de comentários que visou sanar qualquer preocupação do órgão governamental. O conteúdo da carta aborda como a proposta da Wilshire é estruturalmente e fundamentalmente diferente das outras propostas apresentadas até então.
“O documento continua mostrando como os dois mercados relevantes para a Trust – referidos pela Comissão como ‘mercados regulamentados de tamanho significativo’ – são o mercado futuro de bitcoin da CME e o mercado à vista composto pelas cinco exchanges constituintes de quais os preços para o CME CF BRR são determinados”, comentou o fundador da Wilshire.
As cinco exchanges citadas por Herrmann incluem a Coinbase, Kraken, itBit, Bitstamp e Gemini, representando a maioria do mercado BTC/USD nos EUA. Além disso, todas elas mantém acordos de compartilhamento de vigilância com a CME e CF Benchmarks, administradores de taxa de referência.
Apesar dos esforços da Wilshire Phoenix, não está claro se a Comissão irá aprovar qualquer proposta de ETF BTC a curto prazo.