Atualmente, a rede de mineração do Bitcoin possui cerca de 4,3 milhões de máquinas operando e esse mercado ainda gera interesse podendo movimentar milhões de dólares, seja pelo valor de 14 mil dólares alcançado pela moeda este ano, pela dificuldade crescente que a mineração exige ou pelas recompensas de 2020.
As fabricantes de circuitos integrados de aplicações específicas (ASICs) estão sendo pressionadas a produzirem novas máquinas para saciar essa demanda. Segundo Wang Shenglin, diretor de vendas da Innosilicon, na New Era Mining Industry Summit, evento focado à comunidade de mineradores, a empresa estima que o mercado hoje necessita de 1,5 milhão de unidades para suprir a demanda.
Com mais pools de mineração ficando online, a taxa de hash do Bitcoin registrou recentemente um pico de 100 hexahashes (E), e segundo Yang Zuoxing, fundador da Whatsminer, a taxa de hash chegará a 120E até o final do ano.
Além da previsão sobre a taxa de hash, Yang ainda afirmou que em até 5 anos, quase 50% dos mineradores Bitcoin usarão contêineres móveis, como resultado de uma frequente migração em busca de energia elétrica mais barata.
Os líderes chineses da indústria de mineração estão muito otimistas sobre o futuro da mineração, e mais ainda sobre o quanto o Bitcoin pode valer. Para o presidente da Canaan, Kong Jianping, é apenas uma questão de tempo até o Bitcoin alcançar o valor de 100 mil dólares, uma afirmação até sensata se comparada à afirmação do presidente da Whatsminer, que acredita que o Bitcoin chegará até a marca de 110 mil dólares até 2021 podendo subir até a 1 milhão de dólares.