A extensa batalha travada entre a SEC e o Telegram ganhou um novo capítulo de acordo com um relatório emitido pela Inner City Press, que acompanhou a teleconferência entre o juiz P. Kevin Castel e os advogados do Telegram que ocorreu na última segunda-feira (06). Segundo o relatório, durante a teleconferência, Alex Drylewski, advogado do Telegram, argumentou que a produção dos registros financeiros solicitados pela SEC precisará de um prazo maior, chegando até sete semanas.
O pedido de adiamento de Drylewski se deve à dificuldades técnicas relacionada à privacidade de seus investidores que se encontram em mais de 30 jurisdições estrangeiras. De fato, até o momento, a empresa criadora do token Gram afirmou ter conseguido revisar aproximadamente 10% das 770 entidades e indivíduos, e até então já foram abordadas 12 jurisdições diferentes.
Segundo o documento, “após o briefing, haverá uma audiência presencial em 18 de fevereiro, sobre as moções de liminar e julgamento sumários”, o que coloca a corda no pescoço do Telegram, que tem até abril para resolver a questão, ou será obrigado a reembolsar os investidores sob os termos de colocação privada, voltando a estaca zero para no processo de lançamento de seu token.
No último dia 02, a SEC solicitou uma ordem judicial que obrigaria a empresa do aplicativo de trocas de mensagens instantâneas a revelar seus registros bancários, provando como foram realizados os recursos captados em sua oferta inicial de moedas (ICO), realizada em 2018.
Em resposta à SEC, o Telegram emitiu uma nota que aborda diversos pontos do desenvolvimento e dos aspectos de sua blockchain e de seu token. Segundo o comunicado, a empresa afirmou que sua blockchain será descentralizada e de código aberto, e que o objetivo da empresa é que a comunidade de desenvolvedores terceirizados contribuam ativamente para o ecossistema da TON Blockchain.
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