Conforme noticiado recentemente pela Chainalysis, a China é o país que liderou por muito tempo a mineração de Bitcoin, bem como é um dos países da APAC (grupo de países do Oceano Pacífico ocidental) que mais criou exchanges de criptomoedas. Embora o governo do maior país da Ásia Oriental reprima atividades relacionadas à criptomoeda desde 2017, tendo inclusive, recentemente, considerado a mineração de criptoativos uma indústria desperdiçadora sugerindo a população que parassem tal prática, o país detém alguns dos players mais ativos do mercado cripto.
A proibição do câmbio entre yuan e criptomoedas em 2017 fez com que os chineses trocassem o yuan pela Tether, conforme dados da Chainalysis, que observou além do mercado chinês, o mercado sul coreano e japonês.
Nos países onde não há a proibição da negociação entre sua moeda tradicional e criptomoedas, os pares BTC/JPY (Bitcoin/Iene
japonês) no Japão, e BTC/KRW (Bitcoin/Won sul-coreano) na Coreia do Sul, dominam quase que em sua totalidade o número de transações.
A escolha por substituir o Yuan por Tether se dá a razões práticas, a stablecoin reflete o valor do dólar americano sendo uma aposta segura, outra razão é a facilidade da moeda digital ser trocada por diversas outras criptomoedas.
Corroborando com os dados apresentados pela Chainalysis, um gráfico da Kaiko apresentando os pares mais negociados na China desde a proibição até os dias atuais, ilustra como a população teve de se adaptar às regras do mercado interno, passando da negociação de BTC/CNY (Bitcoin / Yuan) para BTC/USDT.
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Apesar da proibição no país, os entusiasta de criptomoedas conseguem contornar o problema e continuam realizando transações fiat/criptomoeda, seja negociando em mercado de balcão (OTC), ofertadas por exchanges como Huobi, ou em trocas p2p (peer to peer), gerenciados por grupos privados do WeChat que selecionam os membros cuidadosamente.