Na última sexta-feira (13), o Grupo Bitcoin Banco (GBB) conseguiu reaver a recuperação judicial de todas suas empresas. A decisão foi concedida pela 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).
A revisão do processo de recuperação judicial do GBB foi feita pelo desembargador Espedito Reis do Amaral, relator do caso. O processo de recuperação judicial foi retomado devido às consequências negativas que a proibição poderia trazer não só para as empresas, como para seus clientes.
Segundo o desembargador, a cessão da recuperação judicial do GBB poderia “causar consequências desastrosas não só às recuperandas, mas principalmente aos inúmeros credores que investiram valores com as recuperandas”. “A maioria dos credores se trata de pessoas físicas”, completou Amaral.
Suspensa desde fevereiro, a recuperação judicial havia sido interrompida devido a falta de documentos importantes para o prosseguimento do processo. Contudo, em sua reavaliação, Amaral afirmou que a confecção destes documentos tratavam-se de “de mera faculdade do Administrador Judicial”.
“Essa questão não constitui um dos requisitos exigidos para o deferimento do pedido de recuperação judicial”, disse o magistrado. Assim, o conglomerado de empresas comandado por Claudio Oliveira pode retomar seu processo de recuperação judicial.