- Trust Wallet integra Apple Pay e permite comprar criptomoedas em segundos.
- Recurso já funciona em mais de 45 países com segurança do ecossistema Apple.
- Integração reduz barreiras de entrada e facilita o acesso ao mercado cripto.
A Trust Wallet anunciou a integração com o Apple Pay, ampliando o acesso de milhões de pessoas ao mercado de criptomoedas. A novidade, divulgada nesta quarta-feira, permite que usuários em mais de 45 países comprem ativos digitais em poucos segundos, sem enfrentar processos longos de verificação ou múltiplos cadastros, obstáculos que afastavam muitos iniciantes do setor.
A carteira digital explicou que a atualização foi criada para reduzir as barreiras de entrada no universo cripto. Este ponto sempre gerou preocupação entre empresas do setor. Para a Trust Wallet, facilitar a compra do primeiro ativo é essencial para incentivar o uso cotidiano das tecnologias blockchain. Por isso, a empresa reforçou que agora é possível adquirir tokens usando o Apple Pay de maneira rápida e segura.
De acordo com o anúncio, o processo funciona de forma simples. O usuário precisa abrir o aplicativo, acessar a área de “Fund” e selecionar o Apple Pay como forma de pagamento. A experiência promete ser tão fluida quanto qualquer compra do dia a dia feita pelo próprio Apple Pay, com apenas alguns toques na tela.
A empresa destacou que a integração também aproveita os recursos de segurança já conhecidos da Apple, como Face ID, Touch ID e pagamentos criptografados. Esses mecanismos reforçam a proteção das transações e ajudam a transmitir confiança a novos participantes, que muitas vezes hesitam ao lidar com plataformas de criptomoedas pela primeira vez.
Trust Wallet
Com o suporte a mais de 45 países, a Trust Wallet amplia sua presença global. Ela oferece uma alternativa importante para regiões onde o acesso a exchanges ou métodos tradicionais de compra ainda é restrito. Assim, a carteira se posiciona como uma porta de entrada fundamental. Isso é importante para milhões de pessoas que encontram dificuldades para iniciar sua jornada no mercado cripto.
A empresa afirmou que o objetivo é tornar a compra de “sua primeira criptomoeda em segundos” uma realidade ampla. Para muitos usuários, especialmente os novatos, essa simplificação significa eliminar a necessidade de passar por etapas adicionais. Tais como envio de documentos, abertura de contas externas ou uso de cartões internacionais.
Enquanto a atualização movimenta o ecossistema, o token nativo da Trust Wallet, o TWT, não apresentou reação relevante no mercado. Nas últimas 24 horas, o ativo registrou leve alta de 0,09% e é negociado próximo de US$ 1,08. Ele ainda reflete a pressão vendedora das semanas anteriores. O TWT acumula queda de quase 15% em 30 dias. Ele segue abaixo do desempenho geral das criptomoedas no momento.
Mercado apreensivo
O mercado como um todo, impulsionado pelo avanço do Bitcoin, voltou a subir nas últimas horas. Dados do CoinMarketCap mostram que o valor total das criptomoedas aumentou mais de 3% no período, atingindo US$ 3,12 trilhões. O Bitcoin, negociado em torno de US$ 91.480, puxou as altcoins e reacendeu o sentimento de maior apetite ao risco.
Mesmo assim, analistas destacam níveis importantes. Para retomar uma tendência mais firme de alta, o Bitcoin precisa reconquistar a região entre US$ 93 mil e US$ 94 mil. Caso isso aconteça, o ativo pode pavimentar uma nova tentativa de alcançar a marca psicológica dos US$ 100 mil. Porém, um movimento repentino de venda pode forçar uma correção até a faixa de US$ 85 mil a US$ 86 mil. Nesta faixa, há nova concentração de liquidez.
A integração entre Trust Wallet e Apple Pay surge, portanto, como mais um passo importante para a adoção global das criptomoedas. Ao mesmo tempo, isso ocorre em um período de forte volatilidade e mudanças rápidas no mercado digital.


