O Centro de Finanças Alternativas da Universidade de Cambridge (CCAF) lançou, nesta semana, um mapa interativo que mostra a distribuição média mensal de hashrate do Bitcoin entre todos os países.
“É a primeira vez que esses dados são disponibilizados e exibidos graficamente. Isso proporciona maior transparência e confiança da indústria de #criptomoedas para os investidores, reguladores, governantes, pesquisadores acadêmicos e público em geral”, comentou o CCAF.
De acordo com o mapa recém-lançado, a China concentra 65% do hashrate usado para mineração de Bitcoin. A supremacia chinesa fica ainda mais evidente ao compararmos com o segundo lugar, ocupado pelos EUA com 7,24% do hashrate global. Posteriormente, encontra-se a Rússia com 6,90% e Cazaquistão com 6,17%.
Em 5º e 6º lugar, encontram-se Malásia, com 4,33% e Irã, com 3,82%, enquanto os demais países contribuem com menos de 1% cada para mineração de Bitcoin.
Os pesquisadores do CCAF utilizaram os endereços IP de moradores conectados a três pools de mineração que aceitaram compartilhar seus dados. Defato, os pools BTC.com, Poolin e ViaBTC compartilharam os dados em nível agregado, não comprometendo o anonimato de nenhum hasher.
Vale ressaltar que os três pools conjuntos representam cerca de 37% da taxa total de hash do Bitcoin no período examinado, que se iniciou em setembro de 2019. Inclusive, os pesquisadores já anunciaram que pretendem ajustar os períodos anteriores quando dados adicionais estiverem disponíveis.