Na última quarta-feira (27), aconteceu um dos maiores roubos de Ethereum já registrados. Hackers invadiram a carteira da exchange sul-coreana UPbit, e conseguiram subtrair 342 mil ETH. O roubo levantou questões sobre a segurança da UPbit.
Por ter um registro transparente, a Ethereum pode ser facilmente rastreada, o que permitiu que a exchange conseguisse localizar os fundos roubados, que foram divididos em quatro carteiras distintas, a fim de dificultar a identificação das transações. Porém, isso não ajudou muito os hackers, já que a empresa de desenvolvimento de segurança, Peckshield, conseguiu identificar as carteiras e está trabalhando com a UPbit, ajudando a monitorar as moedas roubadas.
Chiachih Wu, co-fundador da Peckshield, afirmou que a empresa identificou pequenas remessas sendo enviadas para a Binance e Huobi dos endereços dos hackers, e completou que essas pequenas quantias indicam que os criminosos estão testando essas empresas para ver se elas congelariam esses fundos após serem depositados.
A bolsa sul-coreana também está sendo ajudada por Changpeng Zhao (CZ), CEO da Binance, que afirmou que todos os valores roubados que forem movidos para sua empresa serão imediatamente congelados. Contudo, CZ admitiu que será praticamente impossível impedir que os ciber criminosos lucrem com a Binance Dex, já que a exchange descentralizada não exige que seus usuários se registrem ou forneçam qualquer informação pessoal para operar nela.
A UPbit anunciou que voltará a estar totalmente operacional em duas semanas e que todos os usuários que sofreram perdas decorrentes do ataque serão reembolsados em até 15 dias.