A mineradora em nuvens VIXES provou ser realmente um SCAM, conforme o Portal Bitnotícias havia suposto através de investigações independentes.
Desde o início desta semana a página da WEB da VIXES está fora do ar, e provavelmente não voltará mais.

Lançada no início de 2020 a VIXES recrutou milhares de investidores, e num esquema Ponzi (semelhante à pirâmide financeira) realizou pagamentos iniciais bastante rentáveis a seus clientes.
O Portal Bitnotícias chegou a noticiar sobre estes pagamentos, e assim testou a plataforma por meses conseguindo fazer saques e reinvestimentos com o lucro da própria mineração dentro da plataforma.
Na ocasião pontuamos que não se tratava de um aconselhamento de investimento, principalmente porque este meio de mineração em nuvens já provou ser em sua maioria uma porta escancarada para crimes cibernéticos.
Com o passar do tempo o Portal Bitnotícias passou a investigar a mineradora entrando em contato com clientes lesados e questionando a própria VIXES através de seu suporte aos clientes.
No mês de novembro de 2020, após levantar diversos dados falsos da empresa o Portal Bitnotícias delatou em uma reportagem a VIXES.
Ao questionarmos a VIXES sobre estas acusações, este redator que vos escreve teve a conta supracitada banida pela empresa.
Ao contatarmos os usuários que postaram em diferentes redes sociais e páginas da WEB que haviam sido lesados de alguma forma, estes nos deram indícios sólidos de crime cibernético.
Estes usuários relataram que no início conseguiram realizar pequenos saques, entretanto, ao fazerem depósitos mais volumosos e tentarem realizar saques maiores tiveram as suas contas canceladas.
No total, o Portal Bitnotícias conseguiu contato com 9 usuários lesados, que nos relataram as suas péssimas experiências com a VIXES.
Dando sequência às investigações, o Portal Bitnotícias teve acesso a dados de pesquisa Multi Level Marketing (MLM), onde mostramos em outra reportagem publicada no final de dezembro que a empresa estava sob investigações de esquema Ponzi.
No dia 11 de janeiro deste ano, ao tentar acessar uma conta “fake” na VIXES criada por este editor com o objetivo de acompanhar as falcatruas da mineradora em nuvem, o site estava fora do ar.
O motivo da criação desta conta foi devido às denúncias que recebemos de que uma nova mineradora estaria funcionando junto à VIXES.
Ao criar uma conta na VILTON e questionar a respeito de sua semelhança à VIXES, a nossa conta da VILTON também foi banida.
A mineradora em nuvem VILTON possui as mesmas características da VIXES.
A plataforma da VILTON é uma cópia descarada da VIXES, e apenas muda o local de sua sede que saiu da Austrália e migrou para a Inglaterra.

O modo operante da plataforma VILTON é extremamente igual a da VIXES, com as mesmas funcionalidades, características visuais da plataforma, botões de acesso diversos idênticos, mesmas rentabilidades prometidas, e mesma ajuda de custo inicial para novos usuários.
Os algoritmos de mineração são os mesmos, e possuem exatamente as mesmas criptomoedas para serem mineradas.
Tudo é extremamente igual entre as plataformas VIXES e VILTON, inclusive a nova empresa não identifica o seu CEO, assim como na VIXES, e também não possui o seu código da WEB aberto.
A VILTON inclusive peca em sua conta no Telegram ao informar que é uma empresa alemã, e não inglesa.
Desde 04 de janeiro a VIXES não faz postagens em sua conta do Telegram, ao qual não é possível que os usuários façam postagens.
Coincidentemente a VILTON possui a conta no Telegram com as mesmas características da VIXES, com o mesmo formato de postagens.
Desta vez este redator não perderá mais tempo investigando a VILTON, uma vez que o objetivo era desmascarar a VIXES que possuía o Brasil como uma de suas maiores fontes de usuários.
O alerta está dado, e esperamos que os usuários pesquisem na WEB sobre a VILTON antes de se cadastrarem e colocarem dinheiro de investimento nela.
Torcemos para que ao utilizarem os mecanismos de buscas na WEB os investidores cripto encontrem esta reportagem, se instruam e se resguardem.
Assim também, contamos com você, caro leitor, para nos ajudar na divulgação desta reportagem em suas redes sociais e grupos de criptoativos para que juntos possamos atingir o maior número de pessoas.