A OKX, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, anunciou nesta terça-feira (14) o lançamento da sua própria blockchain de camada 2 (layer 2), seguindo os passos da Coinbase e da Kraken.
A primeira lançou sua layer 2 BASE em agosto deste ano usando o OP Stack da rede Optimism. Já a Kraken anunciou na semana passada que pretende fazer o mesmo, mas ainda não há muitos detalhes sobre a iniciativa.
A rede de camada 2 da OKX recebeu o nome de “X1” e usará o Chain Development Kit (CDK) da Polygon, que permite a construção de uma Camada 2 com tecnologia ZK (conhecimento zero) da Polygon. Trata-se de um tipo de criptografia que vem ganhando destaque em 2023 no setor de blockchains.
A previsão é que a blockchain X1 da OKX chegue ao mercado já no primeiro trimestre de 2024.
“A OKX está usando Polygon CDK para construir uma rede Layer 2 alimentada por ZK que conecta a base de mais de 50 milhões de usuários OKX à comunidade Ethereum mais ampla, para permitir que qualquer pessoa participe de um ecossistema onchain global verdadeiramente seguro e unificado”, destacou a Polygon.
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OKX lança X1, blockchain de layer 2
Ainda segundo a Polygon, com a base de usuários da OKX e o histórico da Polygon Labs na construção de protocolos blockchain habilitados para ZK, o X1 será uma plataforma global para os desenvolvedores prontos para integrar com segurança o próximo bilhão de usuários em todo o mundo.
De acordo com o anúncio, com o lançamento do X1, os engenheiros da OKX se tornarão os principais contribuidores do CDK da Polygon. Isso significa que eles trabalharão na base de código do projeto à medida que ele evolui.
A blockchain também terá um token nativo, o OKB. , que será usado para o pagamento de taxas de gás na blockchain X1.
“O X1 será um pilar fundamental de nossos esforços para educar e trazer nossos usuários para a rede e para o mundo da Web3”, disse o diretor de inovação da OKX, Jason Lau, em um comunicado à imprensa. Essa rede escalável e acessível é perfeita para desenvolvedores, que podem desenvolver no X1 para fornecer aplicativos Web3 de classe mundial e fáceis de usar, ao mesmo tempo em que mantêm a interoperabilidade com outras redes e ecossistemas.”
