A rede Base, uma solução de Layer 2 desenvolvida pela Coinbase, se tornou a maior rollup em termos de valor total bloqueado (TVL), ultrapassando a Arbitrum. Dados da plataforma DeFiLlama mostram que a Base possui um TVL de US$ 2,49 bilhões, distribuído entre 366 protocolos. Enquanto isso, a Arbitrum registra US$ 2,39 bilhões em valor bloqueado. Grande parte do TVL da Base vem da exchange descentralizada Aerodrome, que sozinha acumula mais de US$ 1,3 bilhão em depósitos.
Além de superar a Arbitrum, a rede Base agora se posiciona entre as cinco maiores blockchains em TVL, atrás apenas de cadeias Layer 1 como Ethereum, Tron, Solana e BNB Chain. Essa posição destaca o rápido crescimento da Base no ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) e seu potencial de consolidar ainda mais sua participação no mercado.
A Base opera como um rollup otimista, utilizando a tecnologia OP Stack, que permite processar transações fora da blockchain principal do Ethereum e, periodicamente, registrar os dados de volta à rede principal. Esse modelo visa melhorar a eficiência e escalabilidade da rede Ethereum, reduzindo congestionamentos e custos de transação.
Base cresce no mercado
Outro indicador do crescimento da Base é o nível de atividade de seus usuários. De acordo com o painel de dados da The Block, a rede lidera em termos de endereços ativos diários, com cerca de 1,5 milhão de usuários. Isso a coloca como a rollup com maior atividade entre as soluções de Layer 1.
Esse aumento de atividade levou a equipe da Base a elevar a meta de gás dos blocos, de 10 para 13 Mgas/s, com o objetivo de lidar com a crescente demanda de transações. A medida faz parte de um plano estratégico para expandir gradualmente a capacidade da rede, permitindo que cada bloco processe um número maior de transações.
Embora a Base esteja em estágio de crescimento, ainda enfrenta desafios relacionados à descentralização. Atualmente, ela opera em um estágio inicial, conhecido como “fase de rodinhas de treinamento”, onde ainda não foi implementado um sistema de provas de fraude.
Isso significa que os usuários precisam confiar nos proponentes de blocos para enviar dados precisos ao Layer 1 do Ethereum. No entanto, os desenvolvedores da Base já afirmaram que o roadmap inclui a implementação de provas de fraude, com o desenvolvimento desse recurso já em andamento.