- Trader alerta: Bitcoin pode ter encerrado ciclo mais cedo
- Possível retração pode levar BTC a US$ 60 mil
- Próximo ciclo pode impulsionar Bitcoin rumo a US$ 500 mil
O veterano analista Peter Brandt acendeu o alerta no mercado de criptomoedas. Para ele, existe uma chance real de que o ciclo do Bitcoin já tenha atingido o topo.
A declaração surgiu no momento em que o BTC caiu abaixo de US$ 118.000, movimento que aumentou as preocupações entre investidores. A possibilidade de um esfriamento antecipado começa a ganhar força, apesar das expectativas anteriores apontarem para um ciclo mais longo.

Segundo Brandt, a probabilidade de que o pico já tenha sido registrado gira em torno de 30%. Caso isso se confirme, ele prevê uma retração prolongada, com preços podendo voltar para a faixa de US$ 60.000 a US$ 70.000 até 2026.
Possível correção antes de nova disparada
Apesar do tom cauteloso, Brandt não se mostra pessimista em relação ao longo prazo. O analista acredita que, após a retração, o próximo ciclo de alta poderá elevar o Bitcoin até US$ 500.000. Para ele, essa valorização confirmaria a tese de que a criptomoeda, e não o ouro, se consolidará como a melhor reserva de valor global.
As observações de Brandt ganharam peso porque surgiram logo após a divulgação de uma análise do canal Colin Talks Crypto. Esse modelo sugere que cada grande ciclo de alta do Bitcoin tem se alongado em relação ao anterior, geralmente durando quatro meses a mais que o ciclo passado.
De acordo com o estudo, o atual movimento teria começado após o fundo de novembro de 2022 e poderia se estender por 37 meses, indicando topo provável em dezembro de 2025. Nesse cenário, o alvo estaria próximo de US$ 200.000.
Histórico reforça incertezas no mercado
Dados de ciclos passados mostram que o Bitcoin atingiu seus picos em 24, 28 e 33 meses após as mínimas anteriores. Esse padrão reforçaria a tese de um topo entre o fim de 2025 e início de 2026.
No entanto, a recente queda para níveis bem abaixo da meta projetada trouxe dúvidas sobre a força da tendência. Parte do mercado acredita que o rali ainda não acabou, enquanto outra parcela concorda com Brandt e aponta risco de reversão.
Tanto o veterano analista quanto Colin destacam que, independentemente do momento exato, o Bitcoin seguirá marcado por fortes oscilações. Para investidores, isso significa mais desafios na tentativa de prever o ciclo atual e de se proteger contra a volatilidade.