- Solana mostra sinais de acumulação e possível reversão em breve
- Métricas on-chain indicam queda na pressão vendedora
- Resistências próximas podem definir retomada acima de US$ 199
O mercado de criptomoedas continua instável, mas a Solana chama atenção por sinais discretos de reversão. Apesar da queda recente, alguns indicadores on-chain sugerem que a pressão vendedora pode estar se dissipando e que uma recuperação pode estar próxima.
Nos últimos três meses, o preço da Solana avançou apenas 7,9%. Em escala mensal, o movimento foi ainda mais modesto, de 2,3%. Esses números indicam fraqueza, mas escondem oscilações intensas que mantiveram a criptomoeda no radar dos traders. Agora, após uma queda de 5,29% em apenas 24 horas, a SOL voltou para a faixa dos US$ 180, reacendendo discussões sobre sua real tendência.
Métricas on-chain reforçam otimismo cauteloso
Um dos indicadores mais relevantes para os analistas é o Dias de Moedas Destruídos (CDD). Em 16 de agosto, o CDD disparou para 1,16 bilhão, mas no dia seguinte caiu para apenas 161,79 milhões, uma baixa de 86%. Isso mostra que as moedas mais antigas, geralmente mantidas por investidores de longo prazo, não estão sendo vendidas. A maioria das transações vem de moedas adquiridas recentemente.

Esse comportamento sugere que os detentores mais experientes já encerraram lucros ou vendas e que a pressão de venda pode ter atingido seu limite. Historicamente, quedas semelhantes do CDD coincidiram com fases de consolidação que antecederam movimentos rápidos de recuperação.
Outro ponto que reforça esse cenário é o fluxo de moedas nas corretoras. Entre 14 e 16 de agosto, o saldo total de Solana nas exchanges caiu de 32,35 milhões para 31,23 milhões. Ou seja, mais de 1,12 milhão de SOL saíram do mercado em apenas dois dias. Normalmente, correções atraem moedas para as corretoras, sinalizando intenção de venda. Mas neste caso, o oposto ocorreu: os investidores parecem estar acumulando em baixa.

Níveis técnicos definem próximos passos
No campo técnico, a Solana caiu para US$ 180,89 em 18 de agosto, rejeitando a resistência de curto prazo em US$ 189,95. Agora, a moeda opera entre duas zonas críticas de suporte, em US$ 178,24 e US$ 173,46. Se esses níveis se mantiverem, há espaço para uma retomada rumo ao intervalo entre US$ 189 e US$ 199. Essa região, testada várias vezes no último mês, permanece como a principal barreira de médio prazo.

Um rompimento acima de US$ 199,27 abriria espaço para a Solana buscar a área de US$ 209 ou mais. Por outro lado, se perder o suporte em US$ 173,46, o cenário de recuperação perderá força e poderá atrair novas pressões de venda.
No momento, o mercado encara a Solana com cautela, mas os sinais técnicos apontam para uma possível reversão em breve, desde que os suportes cruciais sejam respeitados.